Desde
que a idéia de “repasto vivo” lembra refeição, é indubitável que estamos nos
referindo às tristes condições de muitos encarnados que imprudentemente se
transformam em verdadeiras refeições vivas para os desencarnados insaciáveis de
sensações devassas e que, além de lhes exaurirem todas as energias vitais,
enfraquecem-lhes a vontade e os tornam cada vez mais viciados aos desejos
torpes do Além. Na ausência da comida pro “santo” ofertada, serve o alimento em
digestão no estômago do encarnado ofertante, que pelas suas emanações etéreas
será sorvido como se um aspirador de pó lhe grudasse no chacra umbilical e
esplênico.
Aqueles
que não se decidem a modificar sua conduta desregrada na vida humana não tardam
em se transformar na abjeta condição de prolongamentos vivos da mórbida vontade
dos espíritos pervertidos. Depois de perderem o controle de si mesmos e
apresentarem estranhas enfermidades que provocam diagnósticos sentenciosos da
medicina terrena, passam a viver excitados e aflitos, incessantemente acionados
pelos seus “donos” do Além, que chegam a evitar-lhes qualquer aproximação amiga
ou ensejo redentor. É de regra e técnica muito comum, entre os obsessores
sabidos, do astral, cercarem os seus “repastos vivos” de cuidados especiais a
fim de que se afastem de pessoas, ambientes, leituras, doutrinas, palestras ou
filmes educativos que possam lhes despertar a consciência adormecida na hipnose
maquiavélica e mostrar-lhes a sua escravidão ao vício. O processo sutilíssimo,
que os espíritos das sombras desenvolvem felinamente em torno de suas vítimas,
é muito difícil de ser percebido por aqueles que lhes caíram nas malhas
sedutoras.
*Por Ramatís / Atanagildo – A Vida
Além da Sepultura.
Fonte: exuepombagiranaumbanda.blogspot.com.br
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