SONETO DA SAUDADE
No soneto da saudade mergulhei, Como se águas profundas ele fosse. Mas quanto mais profundo eu fui, Mais distante do teu coração eu fiquei.
Sai por aí ansioso a te procurar, Nas ruas- nas esquinas- em todos os lugares. Na esperança de lá ao te encontrar, Novamente o teu corpo tocar e acariciar.
Infelizmente foram buscas em vão, Sequer consegui acalmar o meu coração, Continuei sentindo a dor da solidão.
Hoje ao vento digo: se a saudade matasse, Por certo eu não estaria mais aqui, Narrando onde passei e as dores que senti.
Autor: Ademildo Teixeira Sobrinho
