MAIS UM TÓPICO DA SÉRIE "PELA ESCOLA DA VIDA", DE CÉLIO GOMES

PELA ESCOLA DA VIDA

*By Célio Gomes.

Já notou?! Se você repetir, ou pensar muito em algumas palavrinhas comuns, até mesmo em nomes próprios de pessoas, de repente essas palavras soam estranhas, muito estranhas...

Se tem um filho, que mora a menos de um quilômetro de você...

Mas que passa semanas, até meses sem te ver; aí quando o mesmo aparece, dá impressão que é um estranho. Não há mais aquela intimidade mútua, confiança... Começam a surgir divergências, muitas dúvidas.

Sendo, pois, que boa parte da geração de hoje, não tem argumentos para uma discussão sadia, e não sabe respeitar os mais velhos...

Mesmo que a criação tenha sido praticamente a mesma da nossa, seus valores são intermitentemente diferentes! "O amor à pessoa", cede lugar ao vazio frio de interesses materiais, ou coisa que o valha...

Você se sente culpado, mas não sabe onde errou...

Nós, quando éramos jovens, não tínhamos muitas escolhas! De origem humilde, a precisão não permitia que mandássemos no dinheirinho do nosso sagrado trabalho...

Ajudamos nas despesas de casa... E não podíamos contestar a palavra dos mais velhos; "isso era uma obrigação, um mandamento obrigatório"!

Hoje não. Com mais potência na voz e no caminhar, o filho de hoje (com raríssimas exceções) ignora que nosso raciocínio já se encontra comprometido, "mal se recorda dos sacrifícios que fizemos por ele"...

Nem nota nossos passos, cada vez mais lentos; os anos e as enfermidades que colecionamos, que se acentuam...

Sobrevivemos, com os mesmos valores que aprendemos e que por algum motivo, não soubemos passar aos nossos filhos...

Seja como for, teremos sempre a grandeza de os amar e tê-los como nossos queridos, eternos "meninos"...

*Grande Complexo Online Em Cima da Linha.

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