*By Célio Gomes
Certa vez, o dono de uma próspera
Fábrica anunciou ao seu mais eficiente funcionário a sua merecida promoção.
Conhecido tanto pela sua competência e também pelo seu gênio forte, o operário,
discretamente agradeceu a confiança que lhe foi depositada. Os dias se passaram
e o patrão cismou de bater na mesma tecla diariamente: “Conto com a
sua colaboração, você sabe o quanto empenhei na sua promoção, blá, blá,
blá"... Certo dia o tal trabalhador perdeu a paciência e
desabafou: “Ora, o senhor deveria ter me promovido pela minha
competência e não por uma suposta demonstração de burrice”. O
patrão não entendeu nadica de nada e retrucou: “Como assim, seu
ingrato"?! E o operário sem delongas, “meteu o pé no
balde”: “Pois sim, tudo pela máxima: Amigos, amigos, negócios à
parte”. Foi demitido no ato.
Algum tempo depois, um empresário dantes bem sucedido, vagava desocupado, amargando a falência... Então lhe sobrava tanto tempo, que aceitou o desafio de um sujeito para uma disputa no jogo de varetas (também conhecido por outros nomes). O propósito é que cada competidor vá colocando uma varetinha sobre outras à medida que na sua respectiva vez, também tenha que retirar uma, sem bulir com as demais. O metido “falido” meteu a mão numa peça, quando alguém se intrometeu, dizendo: “Não mexa nessa, que todo o monte vai abaixo”. Vaidoso, o jogador não quis saber de palpite e zás, retirou a tal peça... Uma “avalanche” de varetas determinou o fim da disputa. Foi então que veio um pensamento na cabeça do perdedor:
“Uma única peça pode ser o fio da meada! E a melhor estratégia é
assimilar qual, (ou quais) para não cair no erro de deslocá-la (s) erroneamente
e comprometer a estrutura de toda a obra”... (?).
"SE QUER VALORIZAR UM TRABALHADOR FAÇA-O CERTO DO SEU
MERECIMENTO"! E DEIXE A PRÓPRIA DEMAGOGIA BEM "QUIETINHA E COLADA AO
TEU EGO"...
*Infelizmente, no Serviço Público boa porção das principais
"peças" são escolhidas na sua grande maioria pelo "QI do
Quem Indica" do apadrinhamento politiqueiro e colocadas
estrategicamente em importantes cargos, o que "implode" com a
decência e a Justiça, gerando a falência múltipla da "Coisa
Pública"! Quem perde é sempre o Servidor competente e dedicado.
"MAS É O CONTRIBUINTE QUE
PAGA O PATO"!!!