À semelhança de ácido que corrói a superfície na qual se encontra, a mágoa desgasta, a pouco e pouco, as peças delicadas das engrenagens orgânicas do homem, destrambelhando-lhe os equipamentos muito delicados da organização psíquica.
A mágoa é conselheira impiedosa e artesã de
males cujos efeitos são imprevisíveis.
Penetra no âmago do ser e envenena-o,
impedindo-lhe o recebimento dos socorros do otimismo, da esperança e da boa
vontade em relação aos fatores que o maceram.
Instalando-se, arma a sua vítima de impiedade
e rancor, levando-a a atitudes desesperadas, desde que lhe satisfaça a
programação vil.
Exala amargura e desconforto, expulsando as
pessoas que intentam contribuir para a mudança de estado, graças às altas
cargas vibratórias negativas, que exteriorizam mau humor e azedume.
Quem acumula mágoas, coleciona lixo mental.
Reage às tentativas de alojamento da mágoa nos
teus sentimentos.
Não estás, no mundo, por acaso, antes, com
finalidades adredemente estabelecidas que deves atender.
Acompanha a marcha do Sol, e enriquece-te de
luz, não mergulhando na sombra dos ressentimentos destrutivos.
Sorri ante o infortúnio, agradecendo a
oportunidade de superá-lo através dos valores éticos e educativos que já
possuis, poupando-te à consumpção de que é portadora a mágoa.
Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS
Psicografia: Divaldo Pereira Franco.
Livro: Episódios Diários
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