Passei por muitos caminhos, cruzei tantas esquinas e tão poucos atalhos tomei... Nas raras vezes que encurtei meus passos, não evitei que meus pensamentos se extasiassem pela magia e peripécias das utopias tantas! Julguei com severidade os meus atos e ainda assim fiquei equidistante da perfeição! Nunca medi a audácia dos outros, mas entristecia-me com os efeitos das tais... Observei o desespero doentio daqueles que muito detinham "e muito mais queriam"! Assustei-me com o tão pouco que outros tinham... Orgulhava-me dos que agradeciam, quase de “mãos vazias”! Aprendi "A DAR TEMPO AO TEMPO" e a reverenciar o que não podia ser visto, tocado ou permutado, mas que era a RAZÃO de tudo! Então não desejei mais que TINHA E MERECIA, nem encontrei palavras para agradecer a MEU QUERIDO JESUS, o Homem que havia me tornado! “E QUE SOU ATÉ HOJE”. *Célio Gomes.