IDENTIFIQUE-SE Á SUA SEMELHANÇA!
*Célio Gomes.
Independente da cor, raça, religião ou status social da família, todos nós já vivemos a doce magia de ser criança... Entretanto, ganhamos nossas diferenças, quando assumimos a direção dos nossos caminhos e nos deixamos moldar para a vida, tecendo as páginas da nossa história. Saímos da magnitude de uma fase onde a inocência imperava em nossa consciência sonhadora, para os conflitos de uma escala de valores “questionáveis”; Deixamos o restrito de ser graça e de achar graça em tudo, para nos restringirmos à condição de defesa e ataque, de caça e caçador!
Alguns de nós abstivemos dos princípios educacionais, outros tantos apenas os converteram em objetivos singulares e convencionais; Poucos se dedicaram a “garimpar” o que de verdadeiro traduz a luz do “saber doar e receber”. Certamente que todos erram; Certamente que muitos erram menos e outros mais... Contudo, será que aquele que acaba digladiando com as normas éticas e morais da sociedade, pelo menos por alguns momentos, não se dá conta de que já foi um ser extremamente dócil, incapaz de praticar quaisquer maldades que fosse? Por que mudou? O que foi que o fez mudar?
Se perscrutar bem no fundo do coração, não vai encontrar um pequeno espaço que seja reservado para essa tal bondade? Tomando das nossas experiências vividas, ganhando uma “coleção” de tantos anos a mais, não deveríamos nos tornar melhores? Como se explica que o homem nasça tão indefeso se torne uma criaturinha tão amável e à medida que cresce se deixe transformar no algoz do seu próximo e até na vergonha da sua espécie?
Os tais animais chamados “irracionais”, nem foram agraciados com uma alma imortal, como no caso do homem, mas são na sua grande maioria, por demais bondosos e carinhosos com todos os seres. Da sua parte, consciente de ter recebido dádiva tão preciosa, “o animal racional” não deveria se preocupar em pecar menos nesse pouco espaço de tempo que passa pela vida terrena?
Não valeria a pena “aplicar” mais na alma, que é eterna, do que usar de todos os recursos para “satisfazer” caprichos e ambições da mera “carcaça humana”, que envelhece e apodrece num “piscar de olhos”, em se comparando ao que se imortaliza? Você, que está lendo este artigo nesse exato momento, acha que estou exagerando? Você tem coragem de se olhar no espelho agora, e questionar a si mesmo?! Coragem, apanhe uma foto sua quando ainda “Criança”, e se ordene: “Identifique-se à sua semelhança”!
*Célio Gomes/Criador e Administrador
do Grande Complexo Online Em Cima da Linha.
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