DIZER ADEUS A UM AVÔ...

 Diário Espírita 

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Um avô é a raiz mais profunda da árvore genealógica, aquele que enfrentou ventos impetuosos para que seus descendentes pudessem florescer. Ele carregou nas costas o peso dos dias difíceis, das batalhas que poucos viram, das renúncias que ninguém soube. Seu legado não está apenas nas histórias contadas ao redor da mesa, mas nos gestos de força, no amor que moldou gerações, na honra que segue viva em cada ensinamento deixado.
E então, chega o dia do adeus. O dia em que percebemos que os heróis também se cansam, que os gigantes também repousam. O coração se recusa a aceitar, mas a alma compreende: ele cumpriu sua missão. Seu nome ecoará no tempo, não como alguém que partiu, mas como aquele que se tornou parte do eterno.
Dizer adeus para um avô é um ato de amor e gratidão. É segurar sua mão uma última vez e prometer que seu esforço não foi em vão. É manter viva sua essência nos pequenos detalhes – no jeito de falar, no brilho nos olhos ao lembrar, na saudade que se transforma em força.
Porque um avô nunca se vai por completo. Ele continua vivendo dentro de cada neto que aprendeu a sonhar através de suas histórias, dentro de cada abraço que carrega sua ternura, dentro de cada passo que segue o caminho que ele ajudou a construir.
Seu corpo descansa, mas sua alma se torna luz. Seu legado não morre, apenas muda de forma, tornando-se parte do infinito, dançando entre as estrelas, velando por aqueles que nunca deixarão de chamá-lo de avô.


*Célio Gomes/Grande Complexo Online Em Cima da Linha/Patrocínio MG, "Capital Mundial do Café" - Brasil!
Site Oficial: www.emcimadalinha.com.br