Antigamente, a felicidade era feita de coisas simples. Não precisávamos de muito: colher frutas no pé, apanhar laranjas no quintal, correr descalços pela terra batida, brincar com pneus velhos improvisando aventuras. Era assim que a gente se divertia. As casas antigas das roças eram simples, feitas de paredes gastas e corações cheios. Muitas vezes, a televisão — quando tinha — era preto e branco, mas nossa vida era colorida pelas brincadeiras, pelos risos soltos e pela liberdade que só a infância verdadeira conhece. Hoje, entre tanta tecnologia, é bonito lembrar que a essência da alegria sempre esteve nas coisas que o dinheiro não compra e o tempo não apaga.