O GUERREIRO E O SÁBIO - *By Célio Gomes
Então o Guerreiro olhou para o Sábio,
esperando do mesmo uma demonstração de admiração pela sua bravura, ou que fosse
a oferta de uma água que matasse sua sede. Mas aquele olhar sereno e
determinado continuava fixo no horizonte, alheio a tudo! E chegou o tempo de
paz. Foi quando tudo se tornou mais fácil, sem o inimigo para vigiar. O
guerreiro viu, pois que o sábio lhe oferecia uma caneca de água fresca. “Que
estranho”! Agora ele mesmo poderia ter às mãos o que quisesse. Ou não?! Antes
que dissesse qualquer coisa, o Sábio se adiantou: “No calor da
batalha, a única coisa que o soldado precisa é estar em alerta; só depois ele
carece de mimos”.
NR: Na minha idade, tenho
experiência bastante para saber o que devo ou não escrever. "Ninguém,
(pessoa próxima ou desconhecida) nunca me induziu e ou sequer teve um mínimo de
êxito em tentar me direcionar a portar como um "pau mandado"! Não vai
ser agora, que já vivo de agradecer a Deus por uma "considerável coleção
de primaveras vividas"... Podem ficar tranquilos, minha idade ganhou novos
números, mas a minha mente "não foi atropelada pela insensatez". Só
não podem me culpar por ter olhos, ouvidos e uma percepção condizente para
"ainda", mormente, de "manter meus neurônios", aptos para
separar o certo do errado. "Não mais além"...