ASSIM, NO CAMPO SOCIAL...
*Por Célio Gomes
Lá vem o lápis, faz tabelinha com a caneta, toca
para o giz, leva uma rasteira da vassoura... A enxada entra na disputa, dá um
rapa legal, do lado direito desce o rodo... O esfregão se “esparrama”, esbarra
na borracha, surge o corretivo, vai junto com o espanador que se esborracha de
encontro ao livro... A coisa fica feia, o dicionário não sabe como se
expressar, o apontador fica cego, a trave embaralha os olhos do Juiz, a
prosperidade, inibida, se encolhe toda na boca do túnel... As torcidas se
agitam, faixa de protestos tremulam ao vento. Indignados, os cartolas deixam os
bastidores, entram no campo da vida, digo, do jogo, abrem um minúsculo baú,
retirando do seu interior o salário mínimo, que logo de cara sai solando
pesado, cuspe na platéia... “O quadro fica negro”; a poeira levanta,
redemoinhos se agigantam, misturam tudo, a confusão é soberana, as regras saem
de fininho, rumo ao esgoto, com destino ignorado... Entrementes, quebra o pau! Sem Educação, a desarmonia é generalizada...
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IMAGEM ILUSTRATIVA |