SINDIJORI
Sindicato
dos Proprietários de Jornais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais
Filiado a Federação das Indústrias do Estado de
Minas Gerais-Fiemg
Liderança
Corporativa
Reflexão após leitura de um livro sobre comportamento
organizacional.
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| ALEXANDRE WAGNER DA SILVA |
Tanto para
quem já possui uma empresa quanto para quem pensa em abrir o seu próprio
negócio, lidar com o risco do empreendimento é importantíssimo. Não há
atividades empresariais em que esses riscos não estejam presentes. Em menor ou
maior grau, o conhecimento e o controle deles são, muitas vezes, os grandes
responsáveis pelo sucesso empresarial.
Portanto,
conhecer bem essas fontes de risco e suas consequências, procurar se antecipar
a eles e preparar sua empresa, seus colaboradores e até mesmo você,
empreendedor, são os caminhos mais saudáveis para minimizar esses impactos,
promovendo uma maior chance de sucesso do seu negócio.
Dentre várias
características desejáveis para um empreendedor, uma das mais importantes é a
capacidade de "correr riscos calculados", ou seja, conhecer quais os
principais fatores que podem ampliar as chances de fracasso de sua empresa.
No Brasil, há
uma ausência de preocupação com os riscos empresariais, e a falta de
treinamento adequado de funcionários ainda é uma constante no setor
empresarial. Quando falamos em riscos, nos referimos a um universo amplo,
composto de riscos externos e internos. Ao primeiro grupo pertencem as
ocorrências de acidentes e catástrofes, as flutuações imponderáveis do mercado,
as ações da concorrência, os passivos jurídicos e até os desafios inerentes às
políticas ambientais vigentes. Entre os riscos internos, há os pessoais (uso
indevido de recursos da empresa, fraudes, problemas de liderança e
comunicação), os financeiros (inadimplência, baixa liquidez, variações
monetárias) e os operacionais )por exemplo, o desgaste da marca e a ocorrência
de falhas nos produtos ).
Há também os
riscos ligados à área de tecnologia: o mau uso dos recursos pode gerar diversos
danos, afetando desde a qualidade do acesso até a integridade da imagem da
empresa. Ficou famoso, algum tempo atrás, o caso de uma empresa que sofreu
processo judicial depois que um funcionário divulgou comentários racistas
utilizando o e-mail corporativo.
O gerenciamento
de riscos é parte integrante da governança corporativa de uma organização. Ele
viabiliza o alinhamento com padrões mundiais de governança corporativa, o
aprimoramento da eficiência operacional (com a implantação de melhores práticas
de controle e gestão dos processos de negócios) e a redução do impacto de
riscos financeiros, de fraudes e de imagem. Proporciona também uma maior
atratividade de investidores (locais e internacionais) e o estabelecimento de
diferenciais na captação de recursos .O BNDES, por exemplo , tem exigências
especificas no campo da governança corporativa para a concessão de empréstimos.
Assim, a
prática de gerenciar riscos não é algo meramente opcional para as empresas: ela
é uma necessidade para quem pretende não apenas se manter vivo no mercado, mas
também, evoluir, crescer com as oportunidades e colher os frutos do
desenvolvimento econômico.
Alexandre Wagner da Silva, é Empresário, Jornalista,
Publicitário e Presidente do Sindicato dos Proprietários de Jornais, Revistas e
Similares do Estado de Minas Gerais - Sindijori
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